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Peregrinação dos símbolos da JMJ: uma graça e uma bênção

A peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude – Cruz e ícone de Nossa Senhora – ao longo do mês de março, terminando no Domingo de Ramos com a sua entrega à diocese de Coimbra, foram uma graça para a nossa diocese de Aveiro e uma bênção para todos os que deles se aproximaram. Não é hora de fazer um balanço, mas este é o momento para agradecer. O Comité Diocesano (COD), juntamente com os arciprestais (COA) e os paroquias (COPs), foram inexcedíveis no tempo que gastaram a programar e a realizar as diversas iniciativas. Foram muitas e belas as paragens dos símbolos ao longo dos caminhos desta Igreja de Aveiro: a chegada de comboio, os concertos de oração, a via-sacra numa noite chuvosa e a plantação de 1000 árvores no parque JMJ, a viagem de Moliceiro ou a subida ao Farol da Barra, o mais alto de Portugal, a reflexão havida sobre os problemas que afetam a humanidade e a resposta do Evangelho, e as várias celebrações quer da Palavra quer da Eucaristia em santuários ou no meio de uma vinha na Bairrada foram o sinal de uma Igreja que quer contar com os jovens e que são eles os protagonistas do anúncio de Jesus aos próprios jovens. As ruas e as luzes enfeitadas em tantas paróquias, a ida dos símbolos a espaços de sofrimento ou de marginalização, ensinam-nos que a Igreja em saída não é um mero sonho do Papa Francisco, mas deve ser uma realidade nos lugares onde nos encontramos. A presença nas 101 paróquias da Diocese e o empenhamento de tantos, a começar pelos sacerdotes, coloriram o mosaico da peregrinação da Cruz e do ícone no meio de nós.

A peregrinação dos Símbolos foi o início de um belo percurso que queremos continuar. Os dias das dioceses, de 26 a 31 de julho, a semana anterior ao encontro do Papa Francisco com os jovens em Lisboa, são uma ocasião para acolhermos entre nós jovens que querem fazer uma experiência de Igreja, vivendo connosco alguns dias. A nossa diocese de Aveiro vai acolher vários milhares de jovens dos cinco continentes nas famílias que se inscreveram para os receber e fazer com eles a experiência de Igreja em pequeno grupo, isto é, uma Igreja doméstica. Não tenhamos medo em acolher jovens de outras nações, porque o sonho de um mundo mais justo e fraterno temos de ser nós a construí-lo. O amor é sempre gerador de vida nova e o acolher é um ato de amor.

A todos agradeço o vosso entusiasmo como pastor desta bela Igreja de Aveiro. O trabalho realizado foi muito, mas diante de nós há ainda um longo caminho a percorrer. Conto convosco e vós podeis contar comigo em tudo aquilo que for útil para anunciar o Evangelho vivo, que é Jesus Cristo Ressuscitado.

Aveiro, 2 de abril – Domingo de Ramos

+ António Manuel Moiteiro Ramos, vosso bispo e amigo.

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