Mosteiro Invisível Vocacional – Boletim n.º 10
Nº 10| Janeiro- Março 2024
A Igreja como nossa casa
Se houve palavras do Papa Francisco que nos tenham ficado a ressoar nos ouvidos da JMJ, certamente que entre estas foi as de “todos, todos, todos”. Esta expressão faz-nos tomar consciência da Igreja como espaço de acolhimento, de pertença, de casa, ou melhor dito, de lar.
“todos, todos, todos” (…) faz-nos tomar consciência da Igreja como espaço de acolhimento, de pertença, de casa, ou melhor dito, de lar.
Esta consciência da Igreja de casa não é todavia nova, mas diz respeito a uma consciência antiga da vida da Igreja, quando esta acontecia não em torno de grandes basílicas, mas na partilha do espaço pessoal. De facto, a Igreja de Dura Europo, na atual Síria, é a mais antiga casa de oração cristã, ou seja espaço onde os cristãos se encontravam para orar e celebrar Eucaristia, e aparenta ter sido uma habitação comum que foi convertida em casa de oração, a qual funcionou entre os anos 233 e 256
(cf. pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Dura_Europo).
Como é importante termos consciência de que a nossa fé nos convoca para uma pertença de
amor fraterno em torno de Jesus Cristo. Este será sempre o melhor testemunho que podemos dar:
a da Igreja ser uma casa de acolhimento, com portas abertas àqueles que procuram Deus, mesmo, tantas vezes, sem o saberem. E também este será um excelente testemunho dos membros do Mosteiro Invisível Vocacional.
P.e João Santos
PEDRAS VIVAS
Sara Torgal, jovem emigrante portuguesa em Basileia, na Suíça, diz que é necessário dar “comunidade” aos jovens para que eles sintam que na “Igreja estão em casa”.
“Eu nunca me senti sozinha. Duas semanas depois de ter chegado, procurei a comunidade portuguesa na paróquia e integrei-me no coro. Acolheram-me imediatamente de forma incrível. É a minha segunda família. Eu até me emociono sempre um bocadinho a pensar nisto, porque a comunidade foi muito importante para mim”
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