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Caminhada Quaresma | Páscoa 2016

2015.01.15_AMA

AMA AO MODO DE DEUS

Caminhada Quaresma | Páscoa 2016

 

FUNDAMENTAÇÃO

Na bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia o Papa Francisco afirma:

Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré. O Pai, «?rico em misericórdia?» (Ef 2, 4), depois de ter revelado o seu nome a Moisés como «?Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e fidelidade?» (Ex34, 6), não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em muitos momentos da história, a sua natureza divina. Na «?plenitude do tempo?» (Gl 4, 4), quando tudo estava pronto segundo o seu plano de salvação, mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo definitivo, o seu amor. Quem O vê, vê o Pai (cf. Jo 14, 9). Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa, [1] Jesus de Nazaré revela a misericórdia de Deus.

Jesus Cristo é o rosto visível de Deus. Conhecer Jesus e viver ao jeito de Jesus é uma das melhores formas de sentir a misericórdia de Deus

E o papa proclama: A Quaresma deste ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus. Quantas páginas sagradas se podem meditar, nas semanas da Quaresma, para redescobrir o rosto misericordioso do Pai!

Com as palavras do profeta Miqueias, podemos também nós repetir: Vós, Senhor, sois um Deus que tira a iniquidade e perdoa o pecado, que não se obstina na ira, mas Se compraz em usar de misericórdia. Vós, Senhor, voltareis para nós e tereis compaixão do vosso povo. Apagareis as nossas iniquidades e lançareis ao fundo do mar todos os nossos pecados (Cfr Mq 7,18-19).

As páginas do profeta Isaías poderão ser meditadas, de forma mais concreta, neste tempo de oração, jejum e caridade (Cfr Is 58, 6-11)

E o papa acrescenta: A iniciativa “24 horas para o Senhor, que será celebrada na 6ª feira e no sábado anteriores ao IV domingo da Quaresma, deve ser incrementada nas Dioceses. Há muitas pessoas, em grande número jovens – que estão a aproximar-se do sacramento da reconciliação e que frequentemente, nesta experiência, reencontram o caminho de voltar ao Senhor, viver um momento intenso de oração e redescobrir o sentido da sua vida.

O nosso bispo na Carta Pastoral do Jubileu Extraordinário da Misericórdia diz-nos no n.º 3 que O discípulo de Jesus Cristo é um agente de misericórdia.

Os ensinamentos de Jesus convidam a não responder ao mal com o mal. Mais ainda, Jesus desafia-nos também a deixar de condenar e julgar os outros, pondo em prática aquilo que Ele mesmo diz: «Não julgueis, para não serdes julgados; (…) Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão, e não vês a trave que está na tua vista?» (Mt 7,1-3).

A fé cristã supõe a atenção ao outro. Quem se torna um discípulo de Jesus Cristo deve ser um agente da misericórdia de Deus para com as pessoas, os pobres e os pecadores.

Em toda a sua vida, Jesus identificou-se com aquelas pessoas cuja dignidade estava, por vezes, diminuída ou fragilizada. Ter misericórdia é a configuração por excelência do rosto dos seguidores e seguidoras de Jesus. É o uso da ‘misericórdia’ que capacita as pessoas na prática do relacionamento de proximidade com os outros e com Deus. «Como parece difícil, tantas vezes, perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver feliz» (MV n.º9).

Estes textos contêm as ideias fundamentais que orientaram a nossa proposta de Quaresma e também da Páscoa:

A Quaresma deve ser vivida como o grande retiro dos cristãos, onde não deve faltar a proclamação, meditação e oração da palavra de Deus, onde deve haver espaço para a reconciliação, momentos fortes de adoração ao Senhor, leitura mais atenta da palavra de Deus…

No tempo Pascal, vivido como o tempo da Igreja, daremos relevo às obras de misericórdia.

 

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